Amor dilacerado
os pampas do agreste
as flores murchas pelo frio
eu morro de arrepio
com os espinhos agudos
de um arpejo bemol
mastigando os lábios
morrendo de vontade
de te falar asneiras
que se revela
quando o peito aperta
e não sabemos ao certo
o que devemos fazer
e num certo instante
vem a certeza
de que o sétimo sentido
nos impulsa a cantar
em voz alta
ó meu Deus
que loucura estrambelhada
é essa
de amar assim
a vida
essa única vida que tenho
Violentando-a
com o riso
de Afrodite
que um dia fora donzela
e ainda é uma rainha ?
Mentira.
EU tenho um coração de pedra
à espera
de ser derretido
pelas chamas do vulcão
cuja labareda
dilacera todas as veias
da verdade
Ama-me, mucho antes
que a muerte.
Sérgio, beija-flor-poeta
5139) Notícias do fim do mundo (3.1.2025)
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Há 23 horas
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