Deserto
Meus olhos vagueiam tristes
pelas ruas desérticas e frias
Procurando algo que traga de volta
o brilho de uma lua todos os dias.
Meu corpo enfraquecido
sem teu sangue misturado ao meu
Não tem forças sem a tua presença
Não tem resistência à tua ausência.
Cumpra-se a minha sentença!...
Respiro teu cheiro que ficou aqui,
numa camisa tua...
Abasteço meus pulmões,
minhas emoções, minha libido
e só assim eu ainda consigo
sobreviver sentindo que estarás comigo.
Denise Flor©
________________// Bjos póeticos n'alma
5053) Drummond: "Outubro 1930" (18.4.2024)
-
Entre os poemas do livro de estréia de Carlos Drummond (*Alguma Poesia*,
1930), este longo poema parece se destacar de todos os demais, e ao mesmo
tempo...
Há 19 horas
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